quarta-feira, 4 de maio de 2011

Muita "FÉ" nessa hora!

Geralmente quando a gente está envolvido em uma separação, acontecem dois fenômenos interessantes: a gente procura fazer coisas novas, que não fazia antes ou abandona as coisas que já vinha fazendo. Principalmente as coisas que se fazia a dois.
Quando eu falo "coisas" é no sentido de voluntariado e genérico mesmo. Tais como: Atividade partidária, acadêmica, culturais, esporte, hobby e religião.
Há coisderações sobre isso que quero tecer aqui. Não adianta se revoltar por que houve uma separação conjugal e abandonar tudo. Ainda mais quando na atividade que se fazia a dois, há a possibilidade de encontrar o ex-cônjuge. Seja nas reuniões, seja na execução em si, nos ensaios, preparativos... É duro? É! Principalmente quando se trata de um caso mal resolvido ou "mal terminado", como queiram.
Continuar e mostrar "profissionalismo" é algo essencial! Mostrar sua grandeza em não abandonar aquilo que voluntariamente você se propôs a fazer, é louvável! Se for um projeto que você sabe que terá fim. Tente ir até o fim. Agora se é algo que você assumiu mas não tem fim. Procure seguir. Mude, talvez, seu papel nessa atividade mas continue. Lembre-se, ocupe sua cabeça, seu corpo, seu coração. Se você desistir, o sentimento de frustração só vai aumentar. Dome seus maus sentimentos  - se eles existirem - em relação ao ex-cônjuge. Tente trabalhar seu ciúme, tente minimizar a inveja, tente apaziguar a violência (física ou psicológica) que você poderá desferir contra seu ex-cônjuge.
O outro fenômeno que eu citei acima é o de a pessoa que passa por uma recente separação começar a fazer coisas que nunca tinha feito antes. Há umas perguntinhas muito legais nessa hora: "o que eu quero fazer vai ser útil para mim?" "O que eu quero realizar vai ser útil para alguém?" "Aquilo ao qual eu quero fazer parte, vai afetar negativamente a minha imagem e minha honra?"
Como sou homem, é natural que eu fale de experiências que já vi vividas por amigos homens que passaram por separação conjugal. Eu tenho um amigo de 40 anos que, ao se separar, começou a sair com pessoas de menos de 20 anos. E se envolvia com eles como se fosse um deles. Por fim se relacionou sexualmente com uma menor e quase se deu mal por isso.
Outra experiência que cito é sobre a Fé (daí no nosso título!). Eu aconselho a todos que já tinha uma religião que continuem praticando. Se for pra mudar de templo religioso, que faça. Mas não deixe de praticar a religião de acordo com os preceitos dela.
Para aqueles que nunca tiveram uma, aconselho a busca. Existem inúmeras religiões! Cristãs e não cristãs. Com rituais e sem rituais. Discretas e ultrapopulares. Sérias e descontraídas. Com dogmas e sem símbolos. Escolha uma, te garanto que não vai doer. Mas escolha uma que tem a ver com seus valores pessoais. Com sua ética e que não vá violentar sua consciência.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Aparência em evidência

Quando ocorre uma separação conjugal, a gente fica arrasado. Normal até aqui. Mas uma coisa que me chama a atenção é o fato de as pessoas envolvidas nesse, digamos "litígio emocional", quererem se mostrarem ao outro (ex-companheira) que deram a volta por cima. Que estão melhores agora do que antes.
Fato é que, nesses momentos, ocorrem a famosa recaída! De tão atraentes se tornam os recém-separados que acabam "ficando" após um reencontro. Também devemos levar em conta a saudade, quando é um caso mal resolvido.
Mas informo que isso só piora a situação. É melhor deixar às claras: vão voltar o casamento? Ótimo! Se não, isso é perda de tempo. É assumir dependência emocional com alguém que pertenceu ao seu passado.
É necessário deixar claro aqui. Não estou fazendo apologia nenhuma ao cinismo nem ao desprezo. Quando encontrar alguém que já foi do seu passado, por mais mal resolvida seja a separação, procure ser educado. Ou, no mínimo, urbano. Ninguém perde por ser fino e cordial com os outros.

Um mês dos casamentos

No mês dedicado aos casamentos. Ou às noivas, como possam preferir. Acontece minha segunda separação. Este mês, tradicionalmente fazem-se muitos casamentos. Acredita-se que seja por imposição da Igreja Católica no velho mundo, pois maio também é o mês dedicado às mães que é o mês da consagração de Maria, a mãe de Jesus Cristo. E há quem acredite que nesse mesmo velho mundo, maio é um mês da plenitude da primavera. Casamentos e flores combinam!
Mas a separação... É algo ruim mesmo. A sensação mais próxima - penso eu - é de uma doença incurável mal diagnósticada. Eu já fui vítima de um "equivoco" médico e passei alguns dias achando que estava doente.
Doença mal diagnosticada? Por que? Bem, fica aquela sensação de "será se sim?" ou "será se não?" Enquanto o exame confirmatório não sai, essas perguntas vão martelando em nossas cabeças: "Sim..." "Não..."
Pois bem meus caros, no início a separação conjugal é bem isso. Você sabe que está separando mas às vezes não acredita que isso vai acontecer de fato. Você está morando em outro lugar, sozinho(a), com amigo(a) ou com seus familiares mas sempre tem aquela sensação da volta.
Mas é fato que o diagnóstico errado tem de ser corrigido. E o seu casamento restaurado. Ou não.